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7 de julho de 2010

COMUNICADO DA SCC/MINC AOS PONTOS DE CULTURA

O Programa Cultura Viva cresce a partir de uma construção coletiva. Está em sua essência. Todas as dificuldades de ajustes entre a proposta inovadora que proclama a sociedade com autonomia e protagonismo e a estrutura de Estado, ainda fundada em outras referências, conseguem ser superadas, exatamente, quando os Pontos e a SCC se unem para discutir com maturidade e equilíbrio.
Isto ocorre há mais de 6 anos e nem sempre conseguimos vencer, mas, pelo longo percurso de vitórias temos a consciência do quanto conseguimos avançar e, críticamente, sabemos do quanto temos a aprimorar.
A maturidade dessa nova relação implica em diálogo permanente e em uma postura positiva de comprometimento ante os problemas. Óbvio que o Estado erra e a SCC apanha e aprende no caminho. Óbvio que os Pontos crescem em organização e consciência e já superaram há muito a postura passiva de "meros cobradores" manifesta, apenas, quando as coisas dão errado. A construção tem sido coletiva, estamos longe da perfeição, o Programa não é uma fórmula fechada nem um produto acabado: estamos em processo!
Esta gestão permanece com a mesma equipe, diretrizes e fidelidade aos princípios estruturantes do Programa. É preciso lembrar sempre que estamos no sistema MinC e sob uma estrutura. Muito nos honra pertencer a este momento histórico no Estado exatamente por só existirmos (enquanto Programa e Pontos) em uma gestão como esta. Isso não absolve o transtorno, isso não elimina deficiências, isso não cria álibis de isenção. Só nos incentiva a crescer no coletivo e saber que falta muito, mas só estamos aqui porque essa gestão possibilitou a criação deste Programa.
Se há algo que presenciamos nesse Programa e em sua equipe é que não há omissão. Há um desejo absoluto de acertar e de contar sempre com a contribuição de todas as forças componentes da tal construção coletiva.
A questão do repasse a Caixa está resolvida, não há impedimento em passar os recursos das bolsas, mesmo em período eleitoral porque a Caixa Econômica Federal não se enquadra em qualquer impedimento podendo receber os recursos, como agente financeiro, a qualquer tempo (portanto, não há que se falar em repassar recursos aos Pontos de Cultura para que paguem aos bolsistas).
Agora, se recebemos uma recomendação para consultar o TSE, vamos consultar o TSE e, mais, cercar essa consulta com muita argumentação (até as apaixonadas, pois trata-se realmente de uma cultura VIVA, atuante no Brasil Real, na ponta, no chão dos terreiros e esquinas do asfalto).
E tanto mais viva se faz este Programa quanto mais vivenciado e incorporado ele for. Contamos com o mesmo equilibrio e maturidade nesse caminhar para consolidarmos o Programa. Com a percepção do quanto ainda temos de aprimorar até, realmente, atingirmos um estado de gestão
Compartilhada, dentro de um projeto de nação, onde o Estado também se aprimore.
Se o estado é sólido, ele bate, quebra, machuca; se for vaporoso, omisso, ele escoa; se for líquido, ausente, escoa; trabalhamos na construção do estado poroso que permita frestas para absorver a grandeza da sociedade.

>TT Catalão
Secretario de Cultura e Cidadania
>Antônia Rangel
Chefe de Gabinete
E-mail: antonia.rangel@cultura.gov.br
> Oswaldo Reis
Diretor de Acesso à Cultura
> Eliete Braga
Coordenadora-Geral COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PONTOS DE CULTURA
> Lúcia Campolina
Coordenadora - COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PONTOS DE CULTURA - Pontões
> Elaine Tozzi
Coordenadora-Geral - COORDENAÇÃO-GERAL DE CULTURA E CIDADANIA
> Valéria Labrea
Coordenadora- COORDENAÇÃO-GERAL DE CULTURA E CIDADANIA
> Josilene Brandão
coordenadora - COORDENAÇÃO-GERAL DE CULTURA E CIDADANIA
> Juana Nunes
coordenadora-Geral MARES
> Isabelle Albuquerque
oordenadora de Comunicação MARES
> Caetano Ruas
Coordenador de Mobilização MARES

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